Nasci com um rótulo,
com um destino dito “previsível”, e se inicialmente era por ser filho de alguém, depois adensou-se por ser filho de ninguém.
Em vez de me preocupar com a aprendizagem, eu encontrava-me no modo sobrevivência. Diziam-me que não valia a pena esforçar-me, que não ia a lado nenhum, que até era um rapaz inteligente, mas estudar só ia trazer problemas em casa.
A minha vida escolar refletia isso, todo o meu ensino básico foi feito com o menor esforço possível. Não acreditava, não me esforçava.
O secundário mudou totalmente o meu rumo. A escola foi uma incubadora da minha confiança e transformou-me. Lá, encontrei um conjunto de professores que me motivaram e acompanharam. Por muito complicado que eu fosse, por muitas resistências que demonstrasse, nunca desistiram e fizeram-me acreditar em mim.
Por experiência própria, uma pessoa pode não conseguir mudar o mundo, mas efetivamente tem a capacidade de mudar o mundo de alguém e criar uma corrente de mudança e gratidão.
Luís Vasconcelos
Alumni Teach For Portugal (foi mentor da 1.ª Geração entre 2019-2021)
"A auto-avaliação contínua e a auto-atribuição de notas contribuem para o sucesso escolar, bem como um ensino recíproco / bidirecional e orientado para a resolução de problemas."
J. Hattie, 2015