“A atividade começou com a visualização de um vídeo.
Neste vídeo os alunos foram levados a imaginar que entraram num submarino e desceram até às profundezas do oceano. Ao longo desta viagem foi ficando cada vez mais escuro e os alunos puderam ver vários animais que existem nas zonas mais profundas do oceano. Ao chegarmos ao fundo do oceano, os alunos tiveram que assumir o papel de cientistas e retirar conclusões sobre as estruturas existentes, bem como os movimentos das placas tectónicas.
Para tal, os alunos foram divididos em 4 postos e, em cada posto, existia uma atividade sobre uma parte específica dos conteúdos abordados na teoria da tectónica de placas (tipos de limites entre placas, estrutura do fundo dos oceanos, correntes de convecção e posição geográfica e limites das placas). Cada grupo realizava a atividade do respetivo posto e, ao fim de 7 minutos, todos os grupos trocavam de posto, até todos os grupos terem percorridos todos os postos.
Foi uma aula diferente, onde os alunos tiveram a oportunidade de se movimentar livremente, investigar autonomamente, trabalhar em grupo e dar azo à sua imaginação e criatividade. Os alunos estiveram muito motivados durante a “visita de estudo” e senti que, mesmo aqueles alunos que costumam estar mais desinteressados durante as aulas, acabaram por ser dos que se envolveram mais na atividade. No final, quando acendemos as luzes e terminou a aula, os alunos disseram que até se tinham esquecido que estávamos na escola!
Numa altura em que não podemos viajar com os nosso alunos e levá-los a visitas de estudo, podemos sempre usar o poder da imaginação e viajar até qualquer parte do mundo!”
Autora: Catarina Amorim – Mentora no 2º ano do Programa de Desenvolvimento de Liderança
Engenheira Biomédica
A Catarina fez uso do seu conhecimento da ciência e criou esta “visita de estudo” para os seus alunos. A tua ciência também pode fazer a diferença!
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