Dica #1:Ninguém consegue realmente aprender se o que motiva é o medo de ser repreendido! A escola, e por conseguinte o estudo, devem simbolizar oportunidades de descoberta, de curiosidade e sobretudo de valorização dos talentos individuais!
Dica #2
A curva do esquecimento diz-nos que 20min após aprendermos algo, já só retemos 45% da informação e que após 24h apenas nos lembramos de 20%. A nossa memória escolhe o que guardar e o que descartar consoante o que usamos / não usamos. Se o estudo não for regular, o cérebro acha que a informação aprendida não é relevante e descarta-a. E depois no momento da avaliação é possível que já não se saiba!
Dica #3
Os professores enviam frequentemente TPC. Assim, fazer os TPC é uma forma de estudar, pondo em prática os conhecimentos adquiridos na aula e contrariando a curva do esquecimento.
Dica #4
Se o aluno estiver a estudar / fazer o TPC e a pensar que o quer despachar para ter tempo de lazer, não vai conseguir estar plenamente concentrado. Nesse caso, é preferível que tenha esse tempo de pausa e que mais tarde se dedique às tarefas da escola. Ver o episódio da série que vai passar àquela hora, ir às redes sociais, jogar, brincar com a família ou animal de estimação durante um bocado permite que na hora do estudo estejam mais focados.
Dica #5
As crianças e jovens podem precisar de ajuda na organização do seu espaço de estudo! Escolham um lugar da casa sem ruídos ou conversas, de preferência com luz natural, com espaço para livros, cadernos, estojo, lápis, borracha e canetas de várias cores. O sofá ou a cama não são uma opção!
Dica #6
Sim, o telemóvel pode ser uma ferramenta de estudo, especialmente neste ano atípico. O Google Classroom é utilizado pelos professores com regularidade para publicarem e pedirem a entrega de trabalhos, bem como para comunicarem com os alunos e por vezes até para partilhar resumos da matéria. Assim, é importante visitar todas as disciplinas do Classroom (e o email!) todos os dias. Descarregar a app para o telemóvel é a forma mais prática!
Dica #7
O tempo dedicado ao estudo varia consoante o grau escolar. À medida que se avança no ensino também os conteúdos vão exigindo uma maior dedicação. O ritmo de aprendizagem é diferente de aluno para aluno e por isso também o tempo que necessitam de dedicar ao estudo. Se os resultados não estão a ser positivos provavelmente o tempo e a forma de estudo precisa de mudar.
Estas dicas foram criadas pela Mentora Catarina Ferreira e passadas aos Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis – Grijó numa sessão online para o efeito.
Se acham que esta publicação pode ser útil para alguém que conhecem, partilhem com essa pessoa.
Autora: Catarina Ferreira – Mentora no 2º ano do Programa de Desenvolvimento de Liderança
